domingo, 18 de setembro de 2011
Olá, tripulação das letras!
Volto ao blog para narrar mais peripécias desta viagem que, de acordo com o planejado, deveria estar no fim. Pelos planos...encresparam-se...
Saímos de Paraty (de onde ainda haverá muito o que contar) na terça feira passada, por volta das 15 horas. O planejado era 11 horas, mas providências de última hora e bastante prosaicas como a quebra do toilet flush (vaso sanitário) obrigou-nos a rodar a cidade em busca de um novo.
Que saída maravilhosa! Mar calmo, golfinhos cruzando o nosso caminho e por volta das 20 e trinta ancoramos na Vila de Abrahão, Ilha Grande.
Enseada linda, com ilhas de boas vindas a boreste e a bombordo nos ensejando uma boa noite de sono.
O tempo mudou e do sol abençoado de Paraty mudamos para um tempo carregado, todo cinza e com um pouco de garoa.
Zarpamos por volta das seis da manhã, rumo ao Rio de Janeiro, onde...dá pra acreditar?...ainda estamos, depois de uma tentativa frustrada na ultima sexta de alcançarmos Arraial do Cabo, que será nosso próximo pitstop.
A chegada ao Rio foi bastante trabalhosa pois este barco creio que nunca havia visto seu tanque de combustível ser enchido...afinal são 1040 litros de diesel!!!!
Com ele cheio e com o balanço do mar, o inevitável aconteceu. Embora com filtros novos, trocados para a viagem, a sujeira se desprendeu e começou a travar o filtro...
Cada vez que o barco adernava, uma falha do motor, como se fosse parar.
Interrompemos a singradura em alto mar e toca a limpar o filtro...assoprando. Como o Edson é capaz de encher câmara de ar de trator na boca, não foi muito difícil para ele limpar o filtro nas cinco vezes que o procedimento teve que ser repetido.
Aportamos no Rio, na Marina da Glória (que agora tem como concessionário o Eike Batista -sim o mesmo de todas as empresas de infraestrutura e petróleo e comunicação e telecomunicação e etc e tal), que conta com um preço elevadissimo (R$220,00 para amarrar o barco por 24 horas...) e oferece muito pouco (ou quase nada). Choses du Brésil!!!!
Cá ainda estamos e ainda estaremos, possivelmente até querta pois o mar não está prá peixe não...Está péssimo, tanto que tentamos sair na sexta, depois de providenciarmos seis novos filtros e mais mangueiras alternativas e tivemos que voltar.
Andamos duas horas, chegamos a ultrapassar a região norte-nordeste de Niterói e voltamos...em função do vento e do mar contrário, aquilo que para subir, levamos duas horas e quinze, para voltar (vento de popa e ondas coincidentes) fizemos em uma hora e quinze.
Assim vamos depois tem mais.
Beijos da baía da guanabara!!!!!!
Volto ao blog para narrar mais peripécias desta viagem que, de acordo com o planejado, deveria estar no fim. Pelos planos...encresparam-se...
Saímos de Paraty (de onde ainda haverá muito o que contar) na terça feira passada, por volta das 15 horas. O planejado era 11 horas, mas providências de última hora e bastante prosaicas como a quebra do toilet flush (vaso sanitário) obrigou-nos a rodar a cidade em busca de um novo.
Que saída maravilhosa! Mar calmo, golfinhos cruzando o nosso caminho e por volta das 20 e trinta ancoramos na Vila de Abrahão, Ilha Grande.
Enseada linda, com ilhas de boas vindas a boreste e a bombordo nos ensejando uma boa noite de sono.
O tempo mudou e do sol abençoado de Paraty mudamos para um tempo carregado, todo cinza e com um pouco de garoa.
Zarpamos por volta das seis da manhã, rumo ao Rio de Janeiro, onde...dá pra acreditar?...ainda estamos, depois de uma tentativa frustrada na ultima sexta de alcançarmos Arraial do Cabo, que será nosso próximo pitstop.
A chegada ao Rio foi bastante trabalhosa pois este barco creio que nunca havia visto seu tanque de combustível ser enchido...afinal são 1040 litros de diesel!!!!
Com ele cheio e com o balanço do mar, o inevitável aconteceu. Embora com filtros novos, trocados para a viagem, a sujeira se desprendeu e começou a travar o filtro...
Cada vez que o barco adernava, uma falha do motor, como se fosse parar.
Interrompemos a singradura em alto mar e toca a limpar o filtro...assoprando. Como o Edson é capaz de encher câmara de ar de trator na boca, não foi muito difícil para ele limpar o filtro nas cinco vezes que o procedimento teve que ser repetido.
Aportamos no Rio, na Marina da Glória (que agora tem como concessionário o Eike Batista -sim o mesmo de todas as empresas de infraestrutura e petróleo e comunicação e telecomunicação e etc e tal), que conta com um preço elevadissimo (R$220,00 para amarrar o barco por 24 horas...) e oferece muito pouco (ou quase nada). Choses du Brésil!!!!
Cá ainda estamos e ainda estaremos, possivelmente até querta pois o mar não está prá peixe não...Está péssimo, tanto que tentamos sair na sexta, depois de providenciarmos seis novos filtros e mais mangueiras alternativas e tivemos que voltar.
Andamos duas horas, chegamos a ultrapassar a região norte-nordeste de Niterói e voltamos...em função do vento e do mar contrário, aquilo que para subir, levamos duas horas e quinze, para voltar (vento de popa e ondas coincidentes) fizemos em uma hora e quinze.
Assim vamos depois tem mais.
Beijos da baía da guanabara!!!!!!
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
O Tempo e a temperatura
Misericórdia!
Como o tempo passa rápido, ou como algumas coisas andam lento.
A última postagem foi a uma semana! E tanta coisa aconteceu...e ainda espero o dia de partir.
Em primeiro lugar, achamos por bem que minha mulher voltasse para nossa casa em Areia Branca, para cuidar das coisas e principalmente dos filhos e de Galileu. Galileu é um pastor alemão genial, com onze meses de idade, feitos no último dia 5. Sem menosprezar os outros que tive, é o melhor cão que eu já via na face da terra. Neto e filho de cães brasileiros campeões da raça no mundo, o Galileu puxa a estirpe que o gerou.Estupidamente inteligente e mais, carinhosíssimo.Desde que chegou em casa lá em São Paulo, com três meses, aprendeu (aprendeu?????) sozinho que o ralo da área de serviço era o lugar ideal para fazer suas necessidades e nunca fez em outro lugar...ninguém ensinou, ele deduziu.
Além dos motivos óbvios da família e da casa, há também o inicio da safra deste ano de meus cajueiros, no município vizinho de Serra do Mel (trinta minutos de porta a porta), onde tenho cerca de 100 ha. inteiramente plantados com cajueiros e onde ultimo um grande armazém que será a usina de processamento das castanhas.
Ciara foi, Júlia minha filha veio e ainda está aqui, mas voltando a Sampa hoje ao meio dia.
Com ela aqui, o tempo se tornou escasso para tantos passeios e restaurantes e cachaçarias e até mesmo show de Seu Jorge....
Ontem, eu a levei até a escuna e percebi nitidamente o seu espanto com a majestade da Amazônia I.
Aliás, é sempre antagônica essa percepção: majestade em si e pequenez diante do mar.
Finalmente estou nos "finalmentes" para seguir viagem.
Ontem a noite chegou a tripulação que me ajudará a levar o barco para casa -três bahianos de Camamu- terra hoje habitada pelo Pedro Moraes, filho do meu querido, saudoso e imprescindível Vinícius. Pedro foi meu companheiro de cidade: moramos (ele mais tempo) em Arraial D`Ajuda.
Infelizmente só poderei levantar ancoras semana que vem por questões burocráticas: a escuna precisa ser vistoriada e o Comandante da Capitania dos Portos precisa autorizar a viagem e liberá-lo para a viagem
Como ele tem o direito de se afastar para o Rio de janeiro às sextas (hoje...) e só voltar na segunda pela manhã, quem dançou fui eu.
Não que o tempo me incomode...mas a temperatura da alma sobe.
Como nem tudo são expectativas, há prazeres incomensuráveis.
Fui ontem, com o Arnaldo Dias, dono atual da Pousada Pardieiro) visitar a Maria Della Costa. Que mulher reside ali naquela velha senhora, linda de viver, até hoje de uma beleza estonteante, na majestade de seus noventa e poucos!
Papo agradabilíssimo...possivelmente almoçaremos juntos a sagrada feijoada de amanhã, sábado e recitaremos, uníssono, "Porque hoje é Sábado" do véio Vinicius...
Por isso tempo e temperatura.
Se aquele nos agulha, deixemos que esta nos amaine...
`A bientôt, como diria meu vizinho de barco aqui recém descoberto, o velho lobo do mar Michel...
Beijos luizpuechianos.
Como o tempo passa rápido, ou como algumas coisas andam lento.
A última postagem foi a uma semana! E tanta coisa aconteceu...e ainda espero o dia de partir.
Em primeiro lugar, achamos por bem que minha mulher voltasse para nossa casa em Areia Branca, para cuidar das coisas e principalmente dos filhos e de Galileu. Galileu é um pastor alemão genial, com onze meses de idade, feitos no último dia 5. Sem menosprezar os outros que tive, é o melhor cão que eu já via na face da terra. Neto e filho de cães brasileiros campeões da raça no mundo, o Galileu puxa a estirpe que o gerou.Estupidamente inteligente e mais, carinhosíssimo.Desde que chegou em casa lá em São Paulo, com três meses, aprendeu (aprendeu?????) sozinho que o ralo da área de serviço era o lugar ideal para fazer suas necessidades e nunca fez em outro lugar...ninguém ensinou, ele deduziu.
Além dos motivos óbvios da família e da casa, há também o inicio da safra deste ano de meus cajueiros, no município vizinho de Serra do Mel (trinta minutos de porta a porta), onde tenho cerca de 100 ha. inteiramente plantados com cajueiros e onde ultimo um grande armazém que será a usina de processamento das castanhas.
Ciara foi, Júlia minha filha veio e ainda está aqui, mas voltando a Sampa hoje ao meio dia.
Com ela aqui, o tempo se tornou escasso para tantos passeios e restaurantes e cachaçarias e até mesmo show de Seu Jorge....
Ontem, eu a levei até a escuna e percebi nitidamente o seu espanto com a majestade da Amazônia I.
Aliás, é sempre antagônica essa percepção: majestade em si e pequenez diante do mar.
Finalmente estou nos "finalmentes" para seguir viagem.
Ontem a noite chegou a tripulação que me ajudará a levar o barco para casa -três bahianos de Camamu- terra hoje habitada pelo Pedro Moraes, filho do meu querido, saudoso e imprescindível Vinícius. Pedro foi meu companheiro de cidade: moramos (ele mais tempo) em Arraial D`Ajuda.
Infelizmente só poderei levantar ancoras semana que vem por questões burocráticas: a escuna precisa ser vistoriada e o Comandante da Capitania dos Portos precisa autorizar a viagem e liberá-lo para a viagem
Como ele tem o direito de se afastar para o Rio de janeiro às sextas (hoje...) e só voltar na segunda pela manhã, quem dançou fui eu.
Não que o tempo me incomode...mas a temperatura da alma sobe.
Como nem tudo são expectativas, há prazeres incomensuráveis.
Fui ontem, com o Arnaldo Dias, dono atual da Pousada Pardieiro) visitar a Maria Della Costa. Que mulher reside ali naquela velha senhora, linda de viver, até hoje de uma beleza estonteante, na majestade de seus noventa e poucos!
Papo agradabilíssimo...possivelmente almoçaremos juntos a sagrada feijoada de amanhã, sábado e recitaremos, uníssono, "Porque hoje é Sábado" do véio Vinicius...
Por isso tempo e temperatura.
Se aquele nos agulha, deixemos que esta nos amaine...
`A bientôt, como diria meu vizinho de barco aqui recém descoberto, o velho lobo do mar Michel...
Beijos luizpuechianos.
sábado, 3 de setembro de 2011
Bom dia, minha gente!
Ainda aqui em Paraty, continuo contando um pouco da saga que se iniciou em Ilhabela, no último dia 28, segunda feira.
Depois de feitos todos os preparativos, que envolveram suspender o barco (tirá-lo para fora da água) para descraqueá-lo e receber pintura nova no casco, revisar todas as luzes e cabos, parte elétrica, vieram os preparativos finais: alimentos, roupas apropriadas etc e tal.
Minha tripulação se constituía de três pessoas: o Edson (que trabalha comigo a mais de dez anos, em São Paulo, e dois tripulantes contratados: o Silvio e o João...
O Silvio se dizia além de Capitão Amador, também Mestre Amador, enfim todo o preparo necessário, do ponto de vista das titulações exigidas pela Marinha para a correta condução de minha escuna -a AMAZÔNIA I- até o seu destino final, Areia Branca.
O João também é Mestre Amador e teria vasta experiência em navegação oceânica...
Instalei um bom aparelho GPS-ecobatímetro da marca Raymarine que tem inclusive o software fishfinder. Um bicho.
Bem...iniciamos a navegação às 11hs e 35 minutos do dia 28, com destino a Paraty, onde deveríamos chegar por volta das 19 horas.
Quem soltou o barco, ou seja, quem a conduziu a partir da sua saída do cais fui eu mesmo, que agora tenho o título de Armador e Comandante (pôôôôdre de chique...) além da qualificação de Arrais Amador (primeiro degrau da qualificação marítima na condução de navios). Naquele momento ainda não tinha, mas como fiquei aqui em Paraty desde terça, por motivos que iremos conhecer, aproveitei o "tempo morto" para fazer o curso de um dia (na quinta) e ontem, fiz a prova aqui na Capitania dos Portos de Paraty, obtendo minha aprovação como Arrais Amador.
Junto comigo nisto tudo e responsável por mais da metade das providências, minha companheira, a guerreira Juciara, a minha Ciara, potiguar sertaneja arretada, mansa como uma cascavel em descanso...
Valente e valorosa, abandonou o conforto de que dispomos lá em Areia Branca, abandonou a família estendida em Serra do Mel, onde funciona a minha empresa Janduí AgriBusiness, e se mandou mar adentro jun to comigo.
Para passar as peripécias que iríamos passar desde o momento em que por inépcia do citado comandante Silvio com a operação de aparelhos de última geração como o meu Gps, minha escuna, a AMAZÔNIA I, foi necessariamente parada, às 19 e 30 daquele 28...
Mar aberto, escuna parada, bem o que iríamos fazer? O que iria acontecer?
E o mar que havia virado, seria clemente conosco?
Éramos cinco seres humanos estacionados dentro de uma casca de noz, no Atlântico sul, a caminho de Paraty, sob o jugo do mar.
Com meu binóculo tentava localizar ou Laranjeiras ou Trindade, pois sabia que estava perto, mas a neblina costeira - tão comum nesta época do ano- não me deixava ver nada...
Que fazer?
Luiz Puech não se deixa intimidar...Mas essa é uma situação nova e diante dela, resolvi assumir o comando do barco.
Bye bye....Amanhã tem mais!
Ainda aqui em Paraty, continuo contando um pouco da saga que se iniciou em Ilhabela, no último dia 28, segunda feira.
Depois de feitos todos os preparativos, que envolveram suspender o barco (tirá-lo para fora da água) para descraqueá-lo e receber pintura nova no casco, revisar todas as luzes e cabos, parte elétrica, vieram os preparativos finais: alimentos, roupas apropriadas etc e tal.
Minha tripulação se constituía de três pessoas: o Edson (que trabalha comigo a mais de dez anos, em São Paulo, e dois tripulantes contratados: o Silvio e o João...
O Silvio se dizia além de Capitão Amador, também Mestre Amador, enfim todo o preparo necessário, do ponto de vista das titulações exigidas pela Marinha para a correta condução de minha escuna -a AMAZÔNIA I- até o seu destino final, Areia Branca.
O João também é Mestre Amador e teria vasta experiência em navegação oceânica...
Instalei um bom aparelho GPS-ecobatímetro da marca Raymarine que tem inclusive o software fishfinder. Um bicho.
Bem...iniciamos a navegação às 11hs e 35 minutos do dia 28, com destino a Paraty, onde deveríamos chegar por volta das 19 horas.
Quem soltou o barco, ou seja, quem a conduziu a partir da sua saída do cais fui eu mesmo, que agora tenho o título de Armador e Comandante (pôôôôdre de chique...) além da qualificação de Arrais Amador (primeiro degrau da qualificação marítima na condução de navios). Naquele momento ainda não tinha, mas como fiquei aqui em Paraty desde terça, por motivos que iremos conhecer, aproveitei o "tempo morto" para fazer o curso de um dia (na quinta) e ontem, fiz a prova aqui na Capitania dos Portos de Paraty, obtendo minha aprovação como Arrais Amador.
Junto comigo nisto tudo e responsável por mais da metade das providências, minha companheira, a guerreira Juciara, a minha Ciara, potiguar sertaneja arretada, mansa como uma cascavel em descanso...
Valente e valorosa, abandonou o conforto de que dispomos lá em Areia Branca, abandonou a família estendida em Serra do Mel, onde funciona a minha empresa Janduí AgriBusiness, e se mandou mar adentro jun to comigo.
Para passar as peripécias que iríamos passar desde o momento em que por inépcia do citado comandante Silvio com a operação de aparelhos de última geração como o meu Gps, minha escuna, a AMAZÔNIA I, foi necessariamente parada, às 19 e 30 daquele 28...
Mar aberto, escuna parada, bem o que iríamos fazer? O que iria acontecer?
E o mar que havia virado, seria clemente conosco?
Éramos cinco seres humanos estacionados dentro de uma casca de noz, no Atlântico sul, a caminho de Paraty, sob o jugo do mar.
Com meu binóculo tentava localizar ou Laranjeiras ou Trindade, pois sabia que estava perto, mas a neblina costeira - tão comum nesta época do ano- não me deixava ver nada...
Que fazer?
Luiz Puech não se deixa intimidar...Mas essa é uma situação nova e diante dela, resolvi assumir o comando do barco.
Bye bye....Amanhã tem mais!
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Prefácio Líquido
Esta que vocês observam aí em cima é a mais nova integrante da minha família, a escuna Amazonia I, adquirida em Ilhabela, de onde saiu na última segunda feira, dia 29 de agosto.
Sai de lá, segundo seu antigo dono, depois de prestar mais de 20 anos de prazer ininterrupto aos passageiros-turistas de mais de 40 nacionalidades diferentes que pisaram o seu convés, sempre prestando um serviço tranquilo e confortável.
Está singrando as águas brasileiras, rumo à nossa casa na ilha de Areia Branca, penúltima cidade do Rio Grande do Norte antes de chegar ao Ceará...
Longinho não?
Mas com fé em Deus e a proteção de Iemanjá, lá chegaremos são e salvos.
Começo este blog sentado à beira da piscina da Pousada Pardieiro, aqui em Paraty, que foi dos queridos Fábio Vilaboim de Carvalho e do Paulo Autran. Vim para cá pelas primeiras vezes em 1975-76, quando andava atrás de comprar uma praia na então engatinhante Rio-Santos. Depois dessas viagens atrás da tal Praia ( que se chamava Pingo D'Água) por uns
tres anos, sempre que podia cá estava.
Neste 1976, chegamos a fazer comícios aqui para a primeira eleição de meu querido Eduardo Matarazzo Suplicy....bem, pois é...candidato a deputado estadual em São Paulo e comícios em solo fluminense...
Mas esta querida Paraty sempre foi tão paulista que valia o esforço de se arrebanhar uns votos por aqui.
Por que estou em Paraty, em terra firme, sentado na beira da piscina, bebendo meu Gin Tonic (Tanqueray)?
Aí é que vai começar a aventura!
Mas esta vai ficar para o próximo capítulo....
Beijos mil e bem vindos a bordo!
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